quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Ciencia Renascentista


Ciencia Renascentista

O Renascimento é o período que se caracteriza como a retoma dos conhecimentos, da arte e da ciência, da antiguidade clássica que estavam “mortos” durante a Idade Média, a qual foi caracterizada pelos renascentistas como “Idade das Trevas”, por manter todo conhecimento e verdade nas trevas. Hoje se sabe que houve uma produção científica (mesmo que pequena) durante a Idade Média, mas temos que concordar que nesse período, havia uma opressão sobre o desenvolvimento da ciência que não servisse a Deus e à Igreja.

No Renascimento, a arte e a ciência estavam muito ligadas, os artistas, eram, em sua maioria, cientistas, e usavam os conhecimentos das duas áreas juntos, valorizando o universalismo.

A ciência Renascentista foi muito bem sucedida, havendo nesse período uma intensa produção científica, sempre baseada no experimentalismo e na razão humana. Isso se deve muito ao fato de que os renascentistas adotaram um certo distanciamento das pregações católicas, que condenavam a investigação científica.

A difusão desse conhecimento pode ser relativamente facilitada pela invenção da imprensa mecânica, em 1450, pelo alemão Johannes Gutenberg, utilizando tios móveis de metal. A nova técnica tornou inúmeras vezes mais veloz a reprodução de livros. A invenção de Gutenberg permitiu atender à crescente demanda por conhecimento. Mas não devemos nos iludir: o livro não se tornou popular, ao contrário, era ainda muito caro, inacessível para as camadas pobres da população.


Os renascentistas desenvolveram muitas áreas do conhecimento, entre elas: Matemática, física, astronomia, biologia, geografia, arquitetura, engenharia filosofia e política. As duas principais figuras do Renascimento Científico foram Leonardo da Vinci e Nicolau Copérnico.

Da Vinci inventou inúmeros mecanismos e instrumentos bélicos. Projetou máquinas novas e aperfeiçoou outras já conhecidas. Dedicou-se ao estudo da anatomia humana, da Física, da Botânica, da Astronomia. Ele foi o modelo do renascentista, pois se dedicou a várias áreas de conhecimento.

Copérnico contribuiu na ampliação do da Matemática, da Mecânica e da Astronomia. Formulou em 1543, a teoria heliocêntrica, que afirma que afirma que a Terra gira em torno do Sol, contrariando a doutrina católica medieval que defendia a idéia de que a Terra é o centro do universo.

As ciências naturais progrediram graças à contribuição de muitos estudiosos, como Gesner e Rondelet, que investigaram a fauna; o geólogo Georg Bauer, que descobriu novas formas de aproveitamento dos minérios; na Medicina, André Vesálio e Miguel Servet aprofundaram os estudos de Leonardo da Vinci sobre anatomia humana e circulação sangüínea, enquanto Ambroise Paré criava a técnica de usar ataduras para estancar a hemorragia

Bibliografia:
Ogaitpf

Arquitetura Renascentista


Arquitetura Renascentista



Por Ana Lucia Santana
arquitetura renascentista  representou, depois da modalidade românica, um momento de rompimento na história da arte arquitetônica, nos seus mais diversos aspectos, ou seja, nos recursos utilizados por esta esfera no âmbito da criação; nos seus meios de expressão e no seu corpo teórico.
Palácio de Frederiksborg, Dinamarca.
Este estilo predominou no continente europeu ao longo dos séculos XIV, XV e XVI, no contexto caracterizado pelo movimento conhecido como Renascimento, que inovou especialmente nos campos cultural e científico. Não é à toa que uma das principais marcas desta arquitetura seja uma distribuição espacial matemática das edificações. Elas são dispostas de modo que as pessoas entendam a lei que as regem e estruturam, seja de onde for que as vejam.
Os arquitetos, neste período, investem-se de uma autonomia cada vez maior, adotando um estilo individual. Eles são fortemente influenciados pelo Classicismo, particularmente pela criação arquitetônica desta época, respeitada como o padrão mais primoroso de todas as produções artísticas e até mesmo da existência humana.
Esta arquitetura primou especialmente pelo resgate da Antiguidade Clássica. Ela procurava aliar a visão de mundo cristã com este universo considerado pagão pela Igreja. Era fundamental que esta opção artística procurasse agradar esta instituição, pois o Renascimento destacava-se especialmente na Itália, marcada claramente pela presença do Vaticano.
Assim, tudo que pertencia ao mundo antigos dos gregos e romanos era aproveitado na concepção arquitetônica renascentista – a busca da Beleza mais perfeita, a disposição ordenada dos elementos de um prédio, a tradução da esfera das idéias nas linhas dos edifícios, os arcos de volta-perfeita, a influência da composição formal da Natureza, vista como modelo de perfeição, a singeleza das obras, a forte presença dos aspectos humanistas, a utilização sistemática da perspectiva, entre outros elementos.
Scuola Grande di San Marco, Veneza.
Neste momento artístico as Artes se revelam esferas livres, agindo por conta própria; assim, a escultura e a pintura atuam independentemente da arquitetura. Basicamente ela se enraíza em dois alicerces importantes – o Classicismo e o Humanismo. Embora este estilo não tenha se libertado completamente das concepções e costumes da Era Medieval, ele busca incessantemente o desligamento da arte medieval.
As principais edificações deste período são igrejas, residências construídas no perímetro externo da cidade, fortalezas que assumiam um papel bélico, entre outras. O arquiteto mais conhecido desta época é Brunelleschi, que ao mesmo tempo atuava nos campos da pintura, da escultura e da arquitetura. Além disso, também conhecia bem a Matemática e a Geometria, e era um especialista na compreensão da produção poética de Dante Alighieri. Entre suas obras principais estão a cúpula da Catedral de Florença e a Capela Pazzi.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_do_Renascimento
http://www.historiadaarte.com.br/renascimento.html

Escultura Renascentista

A Escultura Renascentista
Prof. Robson Santiago


Donatello, Estátua eqüestre
Os valores greco-romanos ganham maior importância no século XIII. O italiano Niccolò Pisano se empenhou na reformulação dos padrões góticos. Mantendo motivos religiosos, mas com expressões humanas, assinalou o início do Renascimento na escultura.

Nos séculos XIV e XV, cresce a admiração pelos clássicos e o culto ao ser humano. Donatello foi um grande escultor, que introduziu o humanismo, precedendo o naturalismo e a glorificação do nu.

O auge da escultura renascentista, contudo, são observadas as obras de Michelangelo, que utilizou enormes blocos de mármore e deixou obras de grande porte e beleza, influenciadas pelos ideais estéticos helenísticos, tais como seu Davi e a Pietá.

Tornou-se famoso também na pintura. Procurava expressar pensamentos em suas esculturas, buscando efeitos vigorosos na emoção e alcançando grande vitalidade em seus trabalhos. Estudou a figura humana com empenho, nas formas mais diversas de expressão, posição e atitude. É considerado precursor do Barroco, devido à força de expressão das suas obras.


Davi, 1444-46, bronze, 158 cm,
Museu Nacional do Bargello
Florença, Itália
Tanto Donatello quanto Michelangelo esculpiram a figura de Davi.

O Davi de Donatello é feito de bronze e considerado o primeiro nu artístico com notável inspiração helênica.

Já o Davi de Michelangelo foi elaborado em mármore com grande inspiração helenística.

Na escultura renascentista, desempenham um papel decisivo o estudo das proporções antigas e a inclusão da perspectiva geométrica. As figuras, até então relegadas ao plano de meros elementos decorativos da arquitetura, vão adquirindo pouco a pouco total independência. Já desvinculadas da parede, são colocadas em um nicho, para finalmente mostrarem-se livres, apoiadas numa base que permite sua observação de todos os ângulos possíveis.

O estudo das posturas corporais traz como resultado esculturas que se sustentam sobre as próprias pernas, num equilíbrio perfeito, graças à posição do compasso (ambas abertas) ou do contraposto (uma perna na frente e a outra, ligeiramente para trás). As vestes reduzem-se à expressão mínima, e suas pregas são utilizadas apenas para acentuar o dinamismo, revelando uma figura humana de músculos levemente torneados e de proporções perfeitas.

Outro gênero dentro da escultura que também acaba sendo beneficiado pela aplicação dos conhecimentos da perspectiva é o baixo-relevo (escultura sobre o plano). Empregando uma técnica denominada schiacciato, Donatello posiciona suas figuras a distâncias precisas, de tal maneira que elas parecem vir de um espaço interno para a superfície, proporcionando uma ilusão de distância, algo inédito até então.

Desse modo, ao mesmo tempo que se torna totalmente independente da arquitetura, a escultura adquire importância e tamanho. Reflexo disso são as primeiras estátuas eqüestres que dominam as praças italianas e os grandiosos monumentos funerários que coroam as igrejas. Pela primeira vez na história, sem necessidade de recorrer a desculpas que justificassem sua encomenda e execução, a arte adquire proporções sagradas.

Principais Características

- Buscavam representar o homem tal como ele é na realidade 
- Proporção da figura mantendo a sua relação com a realidade 
- Profundidade e perspectiva 
- Estudo do corpo e do caráter humano

Bibliografia:

Pintura e Arte renascentista

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Pintura

GiottoDeposição de Cristo, ciclo de afrescos na Capela Scrovegni (1304-1306),Pádua
MasaccioCristo e o tributo, 1425-1428. Capela Scrovegni
RafaelA Escola de Atenas, 1509. Vaticano
Sucintamente, a contribuição maior da pintura do Renascimento foi sua nova maneira de representar a natureza, através de domínio tal sobre a técnica pictórica e a perspectiva de ponto central, que foi capaz de criar uma eficiente ilusão de espaço tridimensional em uma superfície plana. Tal conquista significou um afastamento radical em relação ao sistema medieval de representação, com sua estaticidade, seu espaço sem profundidade e seu sistema de proporções simbólico - onde os personagens maiores tinham maior importância numa escala que ia do homem até Deus - estabelecendo um novo parâmetro cujo fundamento era matemático, no que se pode ver um reflexo da popularização dos princípios filosóficos do racionalismo, antropocentrismo e do humanismo. A linguagem visual formulada pelos pintores renascentistas foi tão bem sucedida que permanece válida até hoje.[13][30]
O cânone greco-romano de proporções voltava a determinar a construção da figura humana; também voltava o cultivo do Belotipicamente clássico. A pintura renascentista é em essência linear; o desenho era agora considerado o alicerce de todas as artes visuais e seu domínio, um pré-requisito para todo artista. Para tanto, foi de grande utilidade o estudo das esculturas e relevos da Antiguidade, que deram a base para o desenvolvimento de um grande repertório de temas e de gestos e posturas do corpo. Na construção da pintura, a linha convencionalmente constituía o elemento demonstrativo e lógico, e a cor indicava os estados afetivos ou qualidades específicas. Outro diferencial em relação à arte da Idade Média foi a introdução de maior dinamismo nas cenas e gestos, e a descoberta do sombreado, ou claro-escuro, como recurso plástico e mimético.[14][30]
Giotto, atuando entre os séculos XIII e XIV, foi o maior pintor da primeira Renascença italiana e o pioneiro dos naturalistas em pintura. Sua obra revolucionária, em contraste com a produção de mestres do gótico tardio como Cimabue e Duccio, causou forte impressão em seus contemporâneos e dominaria toda a pintura italiana do Trecento, por sua lógica, simplicidade, precisão e fidelidade à natureza.[31]Ambrogio Lorenzetti e Taddeo Gaddi continuaram a linha de Giotto sem inovar, embora em outros características progressistas se mesclassem com elementos do gótico ainda forte, como se vê na obra de Simone Martini e Orcagna. O estilo naturalista e expressivo de Giotto, contudo, representava a vanguarda na visualidade desta fase, e se difundiu para Siena, que por um tempo passou à frente de Florença nos avanços artísticos. Dali se estendeu para o norte da Itália.
No Quattrocento as representações da figura humana adquiriram solidez, majestade e poder, refletindo o sentimento de autoconfiança de uma sociedade que se tornava muito rica e complexa, com vários níveis sociais, de variada educação e referenciais, que dela participavam ativamente, formando um painel multifacetado de tendências e influências. Mas ao longo de quase todo o século a arte revelaria o embate entre os derradeiros ecos do gótico espiritual e abstrato, exemplificado por Fra AngelicoPaolo UccelloBenozzo Gozzoli e Lorenzo Monaco, e as novas forças organizadoras, naturalistas e racionais do classicismo, representadas por Botticelli,PollaiuoloPiero della Francesca e Ghirlandaio. Nesse sentido, depois de Giotto o próximo marco evolutivo foi Masaccio, em cujas obras o homem tem um aspecto nitidamente enobrecido e cuja presença visual é decididamente concreta, com eficiente uso dos efeitos de volume e espaço tridimensional. Dele se disse que foi "o primeiro que soube pintar homens que realmente tocavam seus pés na terra".[30] Junto com Florença, Veneza representa a vanguarda artística européia no Quattrocento, dispondo de um grupo de artistas ilustres, como Jacopo BelliniGiovanni BelliniVittore CarpaccioMauro Codussi e Antonello da Messina. Siena, que já fizera parte da vanguarda em anos anteriores, agora hesitava entre o apelo espiritual do gótico e o fascínio profano do classicismo, e perdia ímpeto. Enquanto isso também outras regiões do norte da Itália começavam a conhecer o classicismo, através de Perugino em Perugia;Francesco Laurana em UrbinoPinturicchio, Masaccio, Melozzo da Forli, e Giuliano da Sangallo em Roma, e Mantegna em Pádua eMântua.[32] Também deve-se lembrar a influência renovadora sobre os pintores italianos da técnica da pintura a óleo, que noQuattrocento estava sendo desenvolvida nos Países Baixos e atingira elevado nível de refinamento, possibilitando a criação de imagens muito mais precisas e nítidas e com um sombreado muito mais sutil do que o que era conseguido com o afresco, a encáustica e a têmpera. As telas flamengas eram muitissimo apreciadas na Itália exatamente por essas qualidades, e uma grande quantidade delas foi importada, copiada ou emulada pelos italianos.[13]
Mais adiante, na Alta Renascença, com Leonardo da Vinci, a técnica do óleo se refinou e penetrou no terreno do sugestivo, ao mesmo tempo em que aliava fortemente arte e ciência. Com Rafael o sistema classicista de representação visual chegou a um apogeu, e se revelou a doçura, a grandeza solene e a perfeita harmonia. Mas essa fase, de grande equilíbrio formal, não durou muito, logo seria transformada profundamente, dando lugar ao Maneirismo. Aqui Michelangelo, coroando o processo de exaltação do homem, levou-o a uma nova dimensão, a do sobre-humano, abrindo-lhe também as portas do trágico e do patético. Com os maneiristas toda a noção de espaço foi então alterada, a perspectiva se fragmentou em múltiplos pontos de vista, e as proporções da figura humana foram distorcias com finalidades expressivas ou meramente estéticas, formulando-se uma linguagem visual mais dinâmica, vibrátil, subjetiva, dramática e sofisticada. PontormoVeroneseRomanoTintorettoBronzino, e Michelangelo em sua fase madura foram exemplos típicos do Maneirismo plenamente manifesto. Giorgio Vasari, um pintor e arquiteto maneirista de mérito secundário, também deve ser lembrado por sua importância como biógrafo e historiador da arte, um dos primeiros a reconhecer todo o ciclo renascentista como uma fase de renovação cultural e o primeiro a usar o termo "Renascimento" na bibliografia, em sua enciclopédica Le Vite de' più Eccellenti Pittori, Scultori e Architettori, uma das fontes primárias para o estudo da vida e obra de muitos artistas do período.

Bibliografia:

Quem Somos Nós

Feito por:
Izabella Rodrigues & Victória Luiza